A Elsevier é uma empresa que contribui para a área científica e médica com a publicação de artigos de profissionais de todo o mundo. Na edição 79 do Jornal Europeu de Física Médica, publicado em outubro de 2020, a física médica de Radiologia Diagnóstica, Virginia Tsapaki, escreveu sobre “Otimização da dose de radiação em radiologia diagnóstica e intervencionista: questões atuais e perspectivas futuras”. Confira o resumo:

“A evolução tecnológica e a ampla disponibilidade de imagens radiológicas médicas resultaram no aumento exponencial da sua utilização. As evidências de um risco de câncer decorrente de doses de radiação inferiores a 100 mSv ainda são limitadas. É necessário otimizar a dose do paciente. Foi realizada uma revisão da literatura para identificar os motivos pelos quais a otimização é importante e os passos a serem seguidos para um processo de otimização bem-sucedido em radiologia digital, tomografia computadorizada, radiologia intervencionista e mamografia.

Com base na literatura recente, 5 etapas para um processo de otimização de dose são propostas:

1) estabelecimento de um programa de garantia de qualidade; um erro, uso indevido ou mau funcionamento de uma máquina de raio X pode afetar a saúde ou a vida de milhares de pessoas;
2) estabelecimento de uma equipe de otimização de dose composta por um radiologista, físico médico e tecnólogo em radiação;
3) determinação dos níveis de dose de linha de base e qualidade de imagem, bem como comparações com benchmarks para decidir quais protocolos de exame devem ser otimizados;
4) modificação de protocolos pelo físico médico;
5) avaliação do processo de otimização e seu efeito na dose do paciente e na qualidade da imagem.

O processo de otimização deve incluir esforços conjuntos focados em (1) desempenho do equipamento, (2) personalização do protocolo de exame e (3) comportamento da equipe. Os fabricantes devem fornecer descrições detalhadas dos protocolos de exame e treinamento sobre o uso de recursos de redução de dose. O físico médico de radiologia diagnóstica deve emergir e assumir uma liderança proativa na rotina clínica diária, a fim de promover o valor do processo de otimização.”

Para ler o artigo na íntegra, acesse bit.ly/physicamedica79