O Grupo de Estudos de Proteção Radiológica, da Sociedade Paulista de Radiologia (SPR), teve como tema “A importância do controle de qualidade em Ultrassom para prática clínica”. Realizado em 13 de setembro, a apresentação foi feita pelo Dr. Daniel Silva de Souza.

A definição de ultrassom e como ele funciona foram as primeiras informações passadas para contextualizar a situação de grande parte dos equipamentos em laboratórios e hospitais.

O equipamento de ultrassom é composto por um painel de controle, tendo acoplado, em média, três transdutores (convexo, linear e endocavitário) – cada um utilizado de acordo com o tipo de exame. O computador ligado ao sistema processa as informações coletadas, gerando uma imagem diagnóstica dinâmica, podendo ser modo brilho ou Doppler.

Os principais problemas encontrados nos ultrassons estão associados à ausência de rotinas de higienização dos equipamentos e periféricos, manutenção corretiva, qualidade de imagem por ruído elétrico da rede – principalmente no modo Doppler -, e capacitação dos auxiliares técnicos nas rotinas.

De acordo com a Instrução Normativa 96, que regulariza o controle de qualidade, os equipamentos devem passar por alguns testes anuais, como o de uniformidade da imagem, profundidade de penetração, zona focal, limiar de sensibilidade abaixo do contraste, entre outros. Além disso, para manter a qualidade e bom funcionamento do ultrassom, recomenda-se:

• Higienização diária, semanal e mensal (de acordo com o uso dos componentes);
• Inspeção físico-mecânica mensal;
• Manutenção preventiva semestral;
• Manutenção corretiva, quando constatado problemas associados à qualidade de imagem ou componentes.